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Ilha Sonora
multimedia interactive installation
(2019–2023)

PT

Ilha Sonora é uma ficção sobre ilhas que surgem a partir do som. A instalação parte da prerrogativa de que o som emitido pelas cidades costeiras produz alterações geológicas em sua bacia, como no caso, resultou no surgimento de uma ilha no Lago Guaíba. O trabalho apresenta, através de uma investigação do público por um arquivo científico, relatos de expedições e ilhas amostrais interativas, a perspectiva do som como agenciador de territórios para além daqueles visíveis. Ao percorrer o espaço instalativo, relatos e documentos de uma expedição científica auxiliam o público a aventurar-se na construção narrativa sobre a procura dessas curiosas formações sonoro-geográficas. Diante das ilhas amostrais interativas, flutuantes e vibrantes, o visitante modula frequências sonoras e configura distintos padrões nas areias, experimentando o fazer-ilha ao vivo. A sensação pode ser de desconfiança: as ilhas existem de verdade? O som é mesmo capaz de inventar paisagens? Entra-se, assim, em uma zona imprecisa que acaba suspendendo as certezas, ao criar um jogo entre criador e criatura que desafia os limites entre verdade e ficção.

 

A instalação foi exibida na mostra coletiva do NIME 2019 (International Conference of New Interfaces for Musical Expression), no 3º Prêmio de Arte Contemporânea da Aliança Francesa, e na exposição coletiva "ComCiência", no Museu de Minas e Metais. Na exposição TERRALÍNGUA, as estruturas interativas ganham novo formato e tamanho: placas de vidro de 60x60 suspensas por cabos de aço. Novos documentos também são adicionados ao arquivo, das expedições realizadas à procura de novas ilhas sonoras até o atual momento. 

A programação sonora foi criada pelo programador-colaborador Nikolas Ferrandis e a execução das estruturas pelo escultor-colaborador Mateus Winkelmann. 

EN

Sound Island is a fiction about islands that emerge from sound. The installation is based on the prerogative that the sound emitted by coastal cities produces geological changes in their basin, as in this case, resulting in the emergence of an island in Lake Guaíba. The work presents, through an investigation of the public through a scientific archive, reports of expeditions and interactive sampling islands, the perspective of sound as an agent of territories beyond those visible. When traveling through the installation space, reports and documents from a scientific expedition help the public to venture into the narrative construction about the search for these curious sound-geographical formations. In front of the interactive, floating and vibrant sample islands, the visitor modulates sound frequencies and configures different patterns in the sand, experiencing live island-making. The feeling may be one of distrust: do the islands really exist? Is sound really capable of inventing landscapes? We thus enter an imprecise zone that ends up suspending certainties, creating a game between creator and creature that challenges the limits between truth and fiction.

 

The installation was exhibited at the NIME 2019 (International Conference of New Interfaces for Musical Expression) collective exhibition, at the 3rd French Alliance Contemporary Art Prize, and at the collective exhibition "ComCiência",

at the Museu de Minas e Metais.

At the TERRALÍNGUA exhibition, the interactive structures gain a new shape and size: 60x60 glass plates suspended by steel cables. New documents are also added to the archive, from expeditions carried out in search of new sound islands to the present.

The sound programming was created by programmer-collaborator Nikolas Ferrandis and the execution of the structures by sculptor-collaborator Mateus Winkelmann.

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